Por Que A Criminalização Do Aborto Mata Mais Mulheres N

20 Mar 2019 05:30
Tags

Back to list of posts

<h1>Principais Diferen&ccedil;as Entre Doutorado E P&oacute;s-gradua&ccedil;&atilde;o Que devia Compreender</h1>

<p>Mulheres negras t&ecirc;m duas vezes e meia mais oportunidadess de morrer durante um aborto do que as mulheres brancas. Provenientes da classes sociais mais pobres, elas costumam n&atilde;o ter condi&ccedil;&otilde;es financeiras pra pagar por um procedimento seguro e recorrem a m&eacute;todos caseiros com maiores riscos de complica&ccedil;&otilde;es. E diante de um aborto mal sucedido, estudos mostram que elas t&ecirc;m superior problema no acesso a servi&ccedil;os de sa&uacute;de, o que se intensifica o risco &agrave; vida destas mulheres.</p>

<p>Os rumos que levam as mulheres negras a isso s&atilde;o muitos. Nos dias de hoje, o aborto provocado &eacute; considerado crime previsto nos posts 124 a 128 do C&oacute;digo Penal Brasileiro e pune tanto a gestante como os profissionais que realizam o procedimento. O &uacute;nico tipo de aborto provocado calculado em lei &eacute; em caso de estupro ou de risco &agrave; vida da mulher - no entanto mesmo nesses casos h&aacute; obst&aacute;culos burocr&aacute;ticos que desencorajam a pr&aacute;tica. Outro fator que explica a mortalidade superior entre as mulheres negras &eacute; o caso de elas abortarem mais. Maria do Carmo Leal, Silvana Granado Nogueira da Gama e Cynthia Braga da Cunha no estudo &quot;Desigualdades raciais, sociodemogr&aacute;ficas e pela assist&ecirc;ncia ao pr&eacute;-natal e ao parto&quot;.</p>

<p>Outra poss&iacute;vel defini&ccedil;&atilde;o &eacute; epis&oacute;dio de as mulheres pobres e negras ainda terem menos acesso a op&ccedil;&otilde;es de Cansado De &quot;Jogo Da Exist&ecirc;ncia&quot; E &quot;War&quot;? , segundo Greice Menezes, pesquisadora do Programa Integrado em G&ecirc;nero e Sa&uacute;de (Musa) da Escola Federal da Bahia (UFBA). O grau de informa&ccedil;&atilde;o sobre isto educa&ccedil;&atilde;o No Quarto Andar Do CCBB do povo, onde est&aacute; grande parte da popula&ccedil;&atilde;o negra. Informa&ccedil;&otilde;es E Avalia&ccedil;&otilde;es Sobre isso Concurso P&uacute;blico de Duelo ao Racismo Institucional (PCRI) define esse tipo de diferencia&ccedil;&atilde;o como &quot;o fracasso das corpora&ccedil;&otilde;es e corpora&ccedil;&otilde;es em providenciar um servi&ccedil;o profissional e adequado &agrave;s pessoas em virtude de tua cor, cultura, origem racial ou &eacute;tnica&quot;.</p>

<p>O documento explica que ele se manifesta em normas, pr&aacute;ticas e comportamentos discriminat&oacute;rios adotados, numa conduta que combina estere&oacute;tipos racistas, inexist&ecirc;ncia de aten&ccedil;&atilde;o e ignor&acirc;ncia. Ou melhor, o racismo n&atilde;o aparece de forma deliberada, mas de modo velada nas engrenagens das empresas e rela&ccedil;&otilde;es. Emanuelle Go&eacute;s, doutoranda em sa&uacute;de p&uacute;blica pela UFBA e coordenadora de sa&uacute;de do Odara Instituto da Mulher Negra.</p>

<ul>

<li>Prepare seu curr&iacute;culo, a tua carta de exibi&ccedil;&atilde;o e a sua declara&ccedil;&atilde;o de diversidade</li>

<li>O framework: passo a passo para implantar um projeto de Big Data</li>

<li>Educa&ccedil;&atilde;o a Dist&acirc;ncia</li>

<li>Mestrado em Gest&atilde;o Intercultural e Intercomunica&ccedil;&atilde;o - Finl&acirc;ndia</li>

</ul>

<p>Os n&uacute;meros a respeito da sa&uacute;de da popula&ccedil;&atilde;o negra no geral embasa essa constata&ccedil;&atilde;o. A Busca Nacional de Sa&uacute;de (PNS) de 2015, a primeira a fazer o recorte por ra&ccedil;a e cor, mostra que essa popula&ccedil;&atilde;o tem desvantagens em quase todos os requisitos pesquisados. Entre a popula&ccedil;&atilde;o branca atendida, 9,5% saem do servi&ccedil;o de sa&uacute;de com a percep&ccedil;&atilde;o de que foram discriminadas.</p>

enfoques-Cursos-de-Capacitacion-Empresarial.jpg

<p>O percentual sobe para 11,9% entre pretos e 11,9% pardos - a soma dos 2 grupos representa a popula&ccedil;&atilde;o negra, segundo a descri&ccedil;&atilde;o do IBGE. Elas tamb&eacute;m t&ecirc;m menos acesso a planos de sa&uacute;de e a interna&ccedil;&otilde;es, Aos setenta e seis Anos, Mulher Aprende A Discutir Franc&ecirc;s E Cota Pra Viagem Dos Sonhos menos m&eacute;dicos e dentistas, t&ecirc;m mais dengue, s&atilde;o v&iacute;timas em maior propor&ccedil;&atilde;o de acidentes de tr&acirc;nsito e trabalho e de viol&ecirc;ncias e agress&otilde;es.</p>

<p>Esse menor acesso a servi&ccedil;os de sa&uacute;de impactam na mortalidade das mulheres negras. Os n&uacute;meros do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de salientam que no tempo em que o n&uacute;mero de casos de mortalidade materna (&oacute;bitos durante e logo ap&oacute;s a gesta&ccedil;&atilde;o e acrescenta abortos) cai entre as mulheres brancas, ele a respeito de entre as negras. Em 2007, 62.503 mulheres faleceram em decorr&ecirc;ncia da gesta&ccedil;&atilde;o, sendo 45,5% brancas e 46% negras (soma de pretas e pardas). Em 2016, o n&uacute;mero de mortes registradas foi de 64.265, 41% de brancas e 53% de negras.</p>

<p>Ou seja, o n&uacute;mero de mulheres que morrem em consequ&ecirc;ncia de uma gesta&ccedil;&atilde;o subiu, contudo a circunst&acirc;ncia da parcela branca melhorou, enquanto a da negra s&oacute; piorou. As principais causas destas mortes s&atilde;o hipertens&atilde;o e hemorragia. Um estudo da Funda&ccedil;&atilde;o Oswaldo Cruz mostra que quase um ter&ccedil;o das pardas e negras n&atilde;o conseguiram atendimento no primeiro hospital ou maternidade que procuraram.</p>

<p>Um caso de morte materna oferece pistas de que forma o racismo institucional atua na aten&ccedil;&atilde;o &agrave; sa&uacute;de da mulher. &Agrave;s 14h do domingo, ela foi medicada com dipirona para a ang&uacute;stia de cabe&ccedil;a e colocada no soro. Posteriormente, teve uma convuls&atilde;o por eclampsia, que &eacute; causada em consequ&ecirc;ncia a press&atilde;o alta, e foi enfim levada para o centro cir&uacute;rgico pra fazer uma ces&aacute;ria.</p>

Comments: 0

Add a New Comment

Unless otherwise stated, the content of this page is licensed under Creative Commons Attribution-ShareAlike 3.0 License